Síndrome dolorosa frequente, que causa dor na parte inferior do calcanhar. É causada pela inflamação da fáscia plantar, estrutura que recobre a planta do pé. Pode causar dor, ardência , fisgada e queimação na planta do pé. O tratamento acontece por meio de medicamentos, uso de palmilhas especificamente moldadas, fisioterapia e, em último caso, intervenção cirúrgica.
Os calos e calosidades aparecem com certa frequência e causam incômodo, não é mesmo? Aparecem devido às áreas de contato, fricção e pressão a que os pés são submetidos. Os atritos repetitivos aumentam a camada de queratina, que é a mais superficial da pele, o que pode levar ao aparecimento do problema. Os sintomas incluem dores e desconforto. O tratamento varia de acordo com o tipo e extensão do calo ou calosidade.
Caracterizada por dor na parte frontal do pé, desencadeada normalmente por uma sobrecarga mecânica nesta região. Dentre as causas dessa sobrecarga, estão: andar muito descalço, usar muito salto alto, alterações anatômicas dos pés, desvios de pisada, encurtamentos musculares e excesso de exercícios que forçam muito a frente do pé.
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo do caso.
Conhece alguém que tem ou teve joanete? É uma deformidade que afeta os primeiros dedos dos pés (dedões), causando desconforto e dor e impedindo o uso de determinados calçados, uma vez que há o aumento do volume da estrutura dos dedos. Podem surgir por diversos motivos, que incluem desde doenças degenerativas até hereditariedade. O uso excessivo de sapatos de salto alto e bico fino também podem contribuir para o seu aparecimento. O tratamento visa o controle da dor.
Você já deve ter ouvido falar sobre o tendão de aquiles, uma forma popular que o tendão calcâneo é conhecido. Trata-se do tendão mais espesso e resistente do corpo e o mais importante tendão flexor do tornozelo. Quando ele inflama, sendo acometido por um tipo de tendinite, a pessoa sente dor.
Essa inflamação é mais comum em pessoas acima do peso e atletas, mas também pode surgir devido a movimentos repetitivos do tornozelo e calçados que apertam e machucam o calcanhar. O tratamento baseia-se no uso de medicações, gelo, imobilização, alongamento e fisioterapia. Em alguns casos, pode ser utilizada uma órtese noturna para manter o alongamento do tendão e da musculatura posterior durante a noite.
Os tendões fibulares estabilizam e equilibram lateralmente o tornozelo, ajudando na flexão plantar e permitindo que os pés se movam e rodem o lateralmente.
Quando eles inflamam, normalmente devido a pequenos traumas, por movimentos repetitivos, entorses ou alterações anatômicas, aparecem as lesões no tecido tendíneo. Os sintomas incluem dor quando há movimentos e palpação local.
Na maior parte das vezes, acontece melhora sintomática com a suspensão da atividade física, repouso, imobilização e uso de medicações.
Quando toda a sola do pé toca no chão, significa que essa pessoa tem pé plano ou pé chato. Já ouviu falar sobre essa condição? O problema pode surgir na infância enquanto o corpo se desenvolve ou na fase adulta devido a traumas, doenças inflamatórias, alteração vascular ou hormonal.
Fisioterapia e alongamento são indicados. Na infância, o uso de palmilhas pode ajudar na diminuição da dor, sendo a cirurgia indicada para casos mais extremos.
Já na fase adulta, na maioria dos casos, o tratamento é cirúrgico, pois a disfunção do tendão tibial posterior é uma das causas mais comuns. A anomalia é progressiva, causa muita dor em decorrência do estiramento do tendão e ligamentos, podendo conduzir à ruptura do tendão.
Apesar de muitas vezes serem usadas como sinônimas, a osteocondroses e osteocondrites diferem entre si. A osteocondrose causa a diminuição da circulação sanguínea na cartilagem de crescimento, levando a uma lesão autolimitada e atingindo principalmente crianças e adolescentes. A osteocondrite, por sua vez, não não lesiona a cartilagem de crescimento e não interfere na formação e no desenvolvimento ósseo.
Ambas podem ser causadas por traumas e lesões por sobrecarga ou impacto de repetição, embolia, distúrbios endócrinos, defeitos vasculares e genética. O tratamento varia de acordo com o caso.
Trata-se de uma doença crônica, autoimune e inflamatória, que atinge as articulações (juntas). Geralmente, os primeiros sintomas aparecem nas mãos, punhos e pés, com inchaço, dor e dificuldade para se movimentar principalmente pela manhã. Sem tratamento, causa deformidades que comprometem o dia a dia do paciente.
O pé cavo seria o oposto do pé plano, sendo caracterizado por uma curvatura excessiva do arco natural da planta do pé, o que diminui a área de contato com o solo. Isso pode causar dores, calosidades e deformidades na parte da frente do pé e no calcanhar pela pressão exercida nessas áreas. O tratamento pode ir desde o uso de palmilhas e calçados específicos até cirurgia.
Patologia caracterizada pela rigidez do primeiro dedo (dedão) do pé. Acontece por uma desordem degenerativa, que leva ao desgaste da cartilagem (artrose), com formação de bicos, protuberâncias ósseas e rigidez. O paciente sente dor para movimentar o dedo e se não houver tratamento, com a evolução da doença, pode acontecer o bloqueio completo do movimento do dedo. O tratamento cirúrgico é indicado na maioria dos casos.
Talvez você já tenha ouvido falar que quando o diabetes não é controlado, uma das consequências pode aparecer nos pés com alterações que incluem problemas na circulação, feridas que não cicatrizam e infecções. A pessoa pode sentir dor, formigamento, desconforto. Porém, há casos em que há a perda da função dos nervos do pé, inclusive da sensibilidade dolorosa e tátil. Cabe ao especialista avaliar o caso e indicar o tratamento indicado para a alteração em questão.
A gota é uma doença relativamente conhecida, que acomete sobretudo as articulações, causando inflamação e consequentemente dor e inchaço, principalmente nas articulações dos primeiros dedos dos pés (dedões), tornozelos e joelhos. Ela ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal (hiperuricemia).
O tratamento inclui o controle de ingestão de alimentos com alto índice proteico e maior consumo de líquidos. O tratamento cirúrgico é indicado quando ocorre grande deformidade articular por degeneração e destruição óssea.
Se você é esportista, é provável que já ouviu falar sobre entorse de tornozelo e instabilidade ligamentar, uma vez que é a lesão ligamentar mais comum no esporte. Apesar de mais raro, também pode acontecer durante a atividade de andar, correr ou saltar, não necessariamente durante a prática esportiva.
Dor, inchaço e hematoma são os sintomas mais comuns e podem afetar os dois lados da articulação, dependendo das estruturas acometidas. O tratamento geralmente envolve imobilização e fisioterapia.
Basicamente, o tornozelo é composto por 3 ossos: a tíbia, a fíbula e o tálus.
As fraturas nessa articulação são comuns e normalmente causadas por acidentes de trânsito, quedas e lesões esportivas. Os sintomas incluem dor aguda, estalo, perda da mobilidade, inchaço, hematoma e deformidade.
Há diversos graus de lesões e o tratamento geralmente é cirúrgico.
Trata-se de uma alteração congênita que se dá na fase embrionária e leva à formação de um osso acessório na protuberância medial do navicular. A presença do navicular acessório pode causar dor e quando existe compressão local, trauma ou tração de repetição pelo tendão tibial posterior.
O uso de bota imobilizadora, mudança do tipo de calçados utilizados, gelo e medicação são medidas indicadas para alívio dos sintomas.
A artrose acontece quando há um desgaste na cartilagem de uma articulação. Apesar do tornozelo e do pé serem acometidos em uma frequência menor do que as grandes articulações, os membros podem ser atingidos pela doença.
Normalmente surge em duas situações principais: como uma doença própria da cartilagem local ou em decorrência de um traumatismo (entorses, contusões e fraturas). O principal sintoma é dor para movimentar. Se não tratada, pode haver deformidades e perda de mobilidade.
O neuroma de Morton consiste no alargamento de um nervo plantar, na planta do pé, desenvolvendo-se com mais frequentemente entre o terceiro e quarto dedo. Pode aparecer como consequência de movimentos repetitivos na região do antepé, tendo relação com calçados inadequados. A incidência é maior em mulheres. Além de causar dor, pode gerar uma sensação de queimação e dormência na ponta dos dedos dos pés.
O tratamento pode ser conservador, com o uso de medicações e palmilhas, ou cirúrgico, dependendo do caso.